segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Do u remember the time?

Porque nós vivemos tanto do passado?
Aquele mesmo monstro que nos assombra muitas vezes, também o travesseiro que nos conforta e nos faz lembrar que somos verdadeiramente reais, e não vivemos de sonhos de fumaça branca. Sem tentar decifrar, sem tentar entender, apenas dizendo, o passado nada mais é do que a certeza que temos, em viver o futuro. Mais delicadamente falando, é o nosso alerta para não repetirmos os mesmos erros que ecam em nossa mente, mas é também a esperança que temos de viver cenas semelhantes ou muitas vezes iguais, e que por sinal, nunca acontecem.
Claro que por mais que tentemos não viver assim, tão preso em nostalgia, voltamos sempre a um momento pra lembrar de fatos que aconteceram. Mesmo que não por nós! Amigos nos lembram, namorados que jogam na cara, mães que nos cobram e patrões que nos chateiam...
Todos buscam alguma parte dentro daquela caixa sórdida, da qual não pedimos a ajuda deles para achar, e a atiram pra cima, fazendo um júbilo de memórias esquecidas pela rotina.
E sendo assim, vale ressaltar que aquele pequeno monstrinho, que pode ter certeza, vive em você, um dia, quando você menos esperar, colocará suas garrinhas guilhotinadas em seus braços, te amordaçará, e depois "BOOOOM!" Com um jorro, te mostrará coisas que você nem desconfiava que lembrasse, ou que havia feito, tal como uma noite muito louca regada a álcool de péssima qualidade, ou um momento bem emotivo, jogado no assoalho do quarto, chorando alguém que se foi.
É... Cuidado, monsters are real.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Bolha de Sabão.

Indubitavelmente, a simplicidade me atrai.
Falo isso sem pensar... Sem pensar mesmo. Sei que tenho atração também por pessoas, lugares e todo aquele
encanto luxúrico que eles têm, mas de alguma forma penso que beleza e poder são fugazes, e se esvairão com o tempo. O simples não... Continuará lá, impassível, nos olhando com certa superioridade quase imperceptível, nos dizendo que ele sempre esteve ali, mas ninguém o viu, sempre deram a atenção ao magnífico, ao esplendido, ao surreal. Mas ele, o singelo, sempre esteve ali, e poucos (e sortudos, diga-se de passagem) o notaram.
Sentimentos tão bons me afloram quando eu converso com uma pessoa de boa índole assim, e penso eu que sou um "pólo de vibrações", quando estou perto de pessoas que me passam más vibrações, eu sempre, por mais hercúleo que seja meu esforço de ficar bem, me sinto tão mal... Uma angústia, algo fúnebre, parecido com uma dorzinha aguda dentro do peito que só sai quando me refugio perto de alguém que se encaixa nas definições do assunto dessa postagem. Alguém de coração bom, que tenha atitudes benevolentes, e principalmente, que seja simples.
Perdoe-me, se não estou sendo claro na minha definição de simplicidade. Simplicidade para mim, é a sinceridade, é aquele brilho austero no olhar das pessoas, é saber ser audacioso sem ser ganancioso, é como ver uma pequena e frágil bolha de sabão, lutar contra a força do vento. Simplicidade nas pessoas, não vem de poder aquisitivo, ou da maneira com a qual está vestida, simplicidade quando digo, é ser tratado como igual, é tratar todos como iguais, é não ver maldade em tudo, ou em quase nada.
E cada vez mais, se veem por aí perdidas em becos, pessoas que um dia foram assim, e que perderam esse júbilo devido à influência de outras pessoas, parte também a sua inocência, um dos contras que têm uma pessoa desse patamar. E há dias, talvez semanas, ou meses, venho pensando na hipótese de querer estar apaixonado, e se for pra ser, que seja por uma rara pessoa dessas simples, dessas boas, aguardo incessantemente, não um príncipe num cavalo branco... Longe disso! Aguardo uma pessoazinha que chegue sem chegar, que fale sem falar, e que olhe sem olhar. Uma rara pessoazinha dessa, tão rara nos dias de hoje, aumentando assim o meu fascínio por ela.

sábado, 23 de abril de 2011

LUTO.

Nota de Falecimento:
A nova diretoria do blog Baratas&Vagalumes anuncia, o ex-autor Lucas Giovanni faleceu há algumas semanas.
Agora, o blog será administrado pelo novo dono, Lucas Paula.
Brincadeiras á parte, sim, o pseudônimo Lucas Giovanni está morto, enterrado sob sete palmos do chão. E um novo “eu” já nasceu e está preparado pra assumir tudo agora. Na verdade, esse antigo "eu" já estava aqui dentro querendo sair a muito tempo, e foi crescendo, crescendo e como num jorro de vômito, incontrolável e de sopetão, veio e assumiu o lugar do fraco que estava aqui.
Uso essa pequena metáfora para explicar que mudei, agora não passo por mais vontades, tudo que quero eu faço, sem pensar duas vezes e nem nas consequências; não sou mais tão bonzinho com os outros (Há uma diferença diga-se MUITO grande entre ser bom e ser bonzinho, reflita); não escondo mais nada de ninguém, sei que não devo satisfação á ninguém, mas se me perguntarem qualquer coisa sobre mim eu direi sim, e acreditem, existem pessoas muito interessadas nisso.
Por muito tempo eu aguentei coisas, ouvi grosserias, e deixei de viver minha vida, pelo que os outros pensavam; o que eu quero dizer é que eu me cansei disso tudo, e como prova dessa nova fase eu quis dar uma mudada (falando em termos visuais).
Raspei a cabeça, abandonei meu antigo e-mail cheio de gente desinteressante e de números...  Não penso mais em pessoas do passado, abandonei o emprego que me fazia tão mal, tenho outras teses, tenho outras idéias, e outra filosofia de vida. Não sou mais alienado a certas coisas, e tenho uma relação de bem estar muito grande com minha família. Sinto-me mais adulto, mais preparado, menos sonhador e muito mais lutador, para que as coisas das quais eu sonhava antes aconteçam.
Enfim, há quem diga que isso tudo é clichê. Bom, só tenho uma coisa pra dizer... Vocês ainda vão ouvir falar de mim, bem ou mal, mas vão, com certeza. Haha.
Carpe Diem.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Panapanás.

Felicidade. Buscada, procurada, trocada, intercâmbiada, usada, quantas vezes desperdiçada, alvejada e invejada...
O objetivo de todo o mundo, o suprassumo dos mais requintados poetas, o bel prazer dos mais simples, ou simplesmente, o  motivo pelo qual vivemos.
Ninguém nasce para ser triste. Muito pelo contrário, só o nascer de uma nova criaturinha, já é motivo de criar panapanás em nossas barrigas. Fico feliz só de pensar em ser feliz; em todos os meus planos para o futuro e em todos os sonhos que tenho... E talvez estes, sejam a felicidade verdadeira, já que na realidade dura, não dá para enxergar a felicidade. Cobertos por um nevoeiro de tristeza, tragédias, blasfêmias e canais de "tevê".
Para alguns o dinheiro, para outros, saúde, talvez religião, sexo, trabalho, filhos, a vida por si só, seus hobbies... Mas sabe qual meu real motivo de felicidade?
Acordar todos os dias bem cedo, e poder ver o rosto, por mais conservado que ainda esteja, mas gasto pelo suor, coragem e o tempo de mamãe, ver o entusiasmo e o vigor da idade, de meu irmão querido, e até a singela "festinha" ultrajante de minha cadelinha de estimação. E depois ver, falar, sentir, rir e enfim amar, as pessoas á minha volta.
As pessoas por si só, diga-se de passagem, AINDA, são amor; e o amor, é a mais pura felicidade. Ele é a felicidade, guardada em um pote de cerejas vermelhas em conserva, e com um outro rótulo!


(Redação proposta em meu curso, sobre "O que é a felicidade para você".)

quarta-feira, 23 de março de 2011

6 meses e 21 dias.

Precoce, essa é uma palavra que realmente pode me definir.
E esse mal me acompanha desde antes mesmo de eu nascer, porque na verdade algo que era pra ter acontecido em Nove meses, aconteceu sessenta e nove dias antes do previsto e causou o maior rebuliço nas vidas de muita gente. E sempre fui muito precoce propriamente dizendo... Aprendi a andar com dez meses, a falar com um ano, ao entrar na escola, tive que ser trocado um ano escolar á frente dos meus companheiros de sala, por já ter entrado sabendo ler e escrever. Com seis anos eu já falava muita coisa em inglês, e já dava até o calote nos meus pais com oito. Conversava assunto de gente grande com doze, e já era todo saidinho com quatorze... Nunca me enquadrei nos padrões sociais de que você tem que andar com pessoas da sua idade e falar aquele determinado tipo de assunto; enquanto todos os meus amigos falavam de serem astronautas ou jogadores de futebol, e as meninas em serem modelos ou atrizes eu queria ser diretor de filmes de ficção e já tinha um roteiro todo montado. (Isso minha mãe prefere chamar de ganância, mas tudo bem).
Sempre tive personalidade forte, característica notável em pessoas de um (sem querer me gabar) nível de inteligência elevado, e sempre quis ser mais que os outros.
Quando fiz quinze aninhos comecei na minha vida pervertida, conheci amigos, conheci prazeres diferentes dos quais eu já havia conhecido, vi coisas absurdas, escutei e senti também... Aliás, vivi... Sempre quis seguir o ritmo de meus amigos que a propósito, eram e são bem mais velhos do que eu, e por isso acabo me frustrando várias vezes por não ter a maioridade, e não ter os privilégios de ser mais velho.
Definitivamente NÃO sei conversar por muito tempo com pessoas infatis ou de mente pequena, pessoas sem opinião formada, diga-se de passagem, com pensamentos de adolescente ainda; e se alguém ler isso aqui deve pensar com maior desprezo do mundo: "Nossa, um adolescente metido a crescidinho tentando fala mal dos outros adolescentes!" E não tenha vergonha, eu sei que se você é mais velho lendo assim deve pelo menos se passar algo parecido com isso pela sua cabeça, mas tudo bem, eu não condeno ninguém por isso, muito pelo contrário, espero que continue assim, porque pessoas que seguem a massa do senso comum vão acabar mesmo onde você está... Reflita.
Acostumado a ser infimamente apelidado de coisas como "sub-12" "sub-20" "criança" "menininho" e coisas do tipo, hoje já não me recordo a última vez que alguém reconheceu que talvez ser precoce seja uma qualidade, e não um defeito, mas sei que muita gente tem uma invejinha de mim, por estar entrando na faculdade com dezessete anos.
Um beijo, e me segue? (risos)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Sulfúrico.

Bú!
Bom, não é a melhor maneira de se começar uma postagem depois da reforma dada o blog, mas é com enorme prazer que eu digo que agora eu, futuro universitário farei deste blog peça fundamental para que eu treine redações e textos de diversos assuntos, sendo eles sensatos ou pitorescos.
Tenho que confessar uma coisa: Faço caretas enquanto escrevo... Coloco a língua pra fora, faço bico, mordo o lábio, cerro os dentes, faço cara de aprovação, de desaprovo e balanço a cabeça em sinal de desgosto e principalmente levanto uma ou outra sobrancelha... E percebi isso agora, escrevendo esse texto, e, aliás, esse pedaço nem era pra estar aqui! (risos)
Bom, mas voltando ao assunto proposto, que a propósito não foi apresentado, quero falar sobre ciúmes hoje. (risos)
Em todo meu período existencial, (lê-se vida) já passei por diversos casos diferentes e com o nosso mesmo amigo, o ciúmes. Muitas vezes doentio, dando uma de vilã da novela das sete e envenenando a vítima ou jogando o carro desta num precipício, ou as vezes envergonhado, de cabeça baixa, você nem percebe que ele está ali, mas ele está; e sempre é assim, ou é no limite da doença, ou no limite da paciência.
Ciúmes de família, de objetos pessoais, de amigos, (o mais comum, acredite), de namorados e etecetera. Tenho que dizer que já tive que conviver com ciúmes até de bandas, cantores e músicas... Sim, até de m-u-s-i-c-a-s. Mas em todos os casos, aprendi que não vale a pena, você sempre sai perdendo; Na hora, sua auto-estima se eleva ao máximo e se brigas com a pessoa amada, pensa-se: Não preciso dela mesmo!
Passado um tempo, percebe-se que você precisava sim dela, talvez não naquele momento no qual aconteceu o ataque do nosso amiguinho desordenado, mas no pós-briga, onde você queria ela ali do seu lado pra desabafar. Mas comumente, eu e minha outra amiga de infância (cara-de-pau, prazer), acabamos por nos entender com a vítima do ataque, simples assim.
Agora há casos presenciados como um recente, á dez segundos atrás, e devo dizer que o cronômetro ainda não parou, em que eu sinto um ódio mortal por determinada pessoa, e tenho sonhos futuristas onde eu a ameaço de morte juntamente com a minha turma de "sapatões" se ela não tirar a mão do meu conjugue (ex) (risos).(Coisa mal resolvida na minha história) (Percebe-se que eu adoro os parênteses né?).
E entre tudo isso, cabe a mim sempre, seja o ataque comigo, ou com outra pessoa, pôr o ponto final nessas histórias, e esse ponto final sempre acaba ruim, seja por meu espírito from guetto, ou decisão tomada em um acordo formal. Deixo ao destino guiar esse meu caso, e fazer o certo. (Ah é, agora eu acredito em destino...) (risos).
E é só isso que aconteceu... Mais nada. (Por enquanto).

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Acelerada Ampulheta.

Percebe como o tempo passa rápido? Em todas as festas de final de ano, nós dizemos uns aos outros: "Pôxa, como o ano passou rápido!" . Mas talvez nós é que estejamos passando rápido pelo tempo, porque ele continua sentado em sua cadeira de balanço, descansando em um sono profundo, e na mesma velocidade de sempre. Mas nós não, cada vez mais velozes, mais atarefados, mais afogados em serviços, deveres e obrigações, não vemos o tempo passar. E não temos tempo de olhar no relógio de pulso, comprado com tanto zelo, e ver que o tempo passa na mesma velocidade. E em Dois mil e dez, esse ano que particularmente marcou muito eu sei que fiz coisas que não havia feito em todo o meu curto período existencial. Ri, bebi, dancei, me diverti, chorei, me magoei, briguei, gritei, quebrei, consertei, discuti, criei, conversei, andei, corri, beijei, sai, me escondi, supri, transei, lambi, cheirei, comi, experimentei, provei, cantei, sorri. Fiz de tudo isso um pouco, e talvez muito mais, mas como dito acima, o tempo não para, nem para mim. Mesmo que esse texto pareça totalmente moralista e underground. Também tenho meu tempo contado, e passei apenas a desejar a mim e atodos os meus próximos um Maravilhoso Final de Ano, desejo a nós que fechemos este Dois Mil e Dez com chave de ouro, e que fique guardado na mente de cada um coisas que fizemos, e também guardemos as coisas que deixamos de fazer, para que em Dois mil e onze, possamos repeti-las e vivermos o que ainda não vivemos.
Um feliz 2011!